O prisma de Nicol, como o próprio nome indica, foi inventado em 1828 pelo físico escocês William Nicol (1768-1851).
Este prisma consiste num dispositivo para a produção de luz polarizada plana.
É constituído por duas peças de calcite talhadas de maneira que formam ângulos de 68º e que se encontram ligadas uma à outra com bálsamo-do-canadá transparente.
O raio extraordinário passa através do prisma, enquanto que o raio ordinário sofre uma reflexão total na face pela qual os dois cristais se encontram unidos, visto que, para raio ordinário, o índice de refracção da calcite é 1,66 e do bálsamo-do-canadá é 1,53.
O prisma de Nicol é usado, entre outras coisas, na investigação óptica de cristais.